É oficial... A Secretaria de Estado do Ambiente, emitiu uma declaração desfavorável sobre o Aproveitamento Hidroeléctrico de Penacova Poiares tornando assim inviável o projecto e obrigado o Estado a devolver a licença paga pela Mota-Engil em final de 2011.
A Plataforma Mondego Vivo conseguiu com o apoio de todos os seus membros e apoiantes da causa que a Minihidrica não fosse construída. Este grupo comemorou de forma exuberante no passado dia 28 de Agosto de 2014 na aldeia do Caneiro, concelho de Penacova, o fim deste processo, precisamente no mesmo local para onde se previa a construção desta infra-estrutura. Veja aqui a notícia do Diário de Coimbra.
A Minihidrica teve o condão de mobilizar os agentes da região e de os unir em torno desta causa: desde as autarquias locais (Câmaras Municipais de Coimbra, Penacova e Poiares e Junta de Freguesia de Arrifana, Lorvão, Penacova e Torres do Mondego), às empresas de animação turística (Caminhos de Água, Capitão Dureza, Geoaventura, Pioneiro do Mondego, Sport Margens e Trans Serrano), à Confraria da Lampreia, à AMA - Amigos do Mondego e Afluentes, à LPN - Liga de Protecção da Natureza, aos restaurantes de Penacova, às Associação de Moradores, principalmente as do Caneiro e Rebordosa, aos representantes políticos distritais de todos os partidos com assento na Assembleia da República, a todos um muito obrigado. Todos deram o seu contributo. Todos contribuíram para a vitória.
Demorou quase 4 anos, mas conseguimos.
Agora temos todos de pensar que destino dar à Plataforma Mondego Vivo... e neste dia 28 de Agosto, ficou o compromisso destas entidades se unirem em torno de uma Associação que promova o vale do rio Mondego neste território específico e que o desenvolva em termos turísticos e ambientais...
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